terça-feira, 14 de junho de 2011

Sandra Mara é missionária, natural de Medianeiras, da diocese de Foz do Iguaçu, Paraná. Integrante da Missão Raio da Misericórdia foi uma das pregadoras do VI Cenáculo.


Nós temos que nos permite ter um encontro pessoal com Deus”.
(Sandra Mara)

Anderson Ferreira: Qual a importância de se realizar encontros como esse?
Sandra: O Cenáculo nos faz relembrar a memória do Espírito Santo, é muito importante reunir o povo, para que eles tenham uma experiência pessoal com Deus. Então todo encontro onde se fazer esse ajuntamento de pessoas é muito importante para a cidade, porque as pessoas estão reunidas aqui, eu não sei a quantidade, mas elas vão sair daqui e vão semear, vão levar como no dia de pentecostes. Eles estavam em pequenas quantidades, 120 pessoas reunidos em Pentecostes, nos fala a bíblia, e depois eles saíram dali e um deles, Pedro, na sua primeira pregação converteu três mil pessoas. Então, a experiência de Pedro, de partilhar com as pessoas que estavam ali, nos mostra uma obra na vida das pessoas naquela cidade. E essa cidade, Malhada de Pedras, também vai ter essa experiência, é o que nós esperamos. O objetivo do encontro é isso: pessoas que vem passam uma experiência e levam ao povo que não participaram.

Anderson Ferreira: E como viver o pentecostes nos dias de hoje?
Sandra: O Pentecostes ele vem com um grupo de pessoas que se reuni e pedi a presença viva do Espírito Santo e a experiência para povo. O irmão leva para o vizinho e também para quem ele tem um contato durante o dia, e aí isso vai espalhando a experiência e a cultura de pentecostes. Hoje a renovação carismática busca e tem como missão levar a cultura de pentecostes, uma cultura de amor que forma uma geração de amor. Essa é nossa missão de renovação.

Natália Silva: O que você diz sobre o trabalho da Renovação Carismática na Igreja?
Sandra: Eu vejo como diz João Paulo II, uma primavera. Aquilo que vem para florir, para alegrar, aquilo que vem para ser expressão do Espírito Santo. Ele gostaria que a igreja realmente vivesse todos os carismas e a renovação ela uma tem missão de fazer ter uma experiência dos carismas, como os apóstolos que viveram o pentecostes. Então, a renovação tem como missão de ser essa primavera, florir a Igreja.

Anderson Ferreira: O que você diria para as pessoas que não tiveram essa experiência com Deus, proposta pela renovação?
Sandra: Eu diria que é como um desafio, que venha experimentar, porque quanto mais agente se fecha e fica olhando de fora o que o outro está vivendo é você que está se privando de viver uma experiência de Deus já aqui na terra, porque encontros como esse são importantes para a família. A família vai sair daqui renovada. No decorrer do encontro vamos recebendo testemunhos das pessoas e elas vão partilhando conosco suas experiências. Elas tão entrando de uma forma e saindo de outra. Então nós queremos incentivar que aqui em Malhada de Pedras os que não fizeram um encontro este ano que venha no próximo ano, que vá ao grupo de oração e que participe da igreja. Eu acho que, às vezes, agente tem que se permite ter um encontro pessoal com Deus.

Natália Silva: Fale um pouco da sua missão dentro da renovação e para aquelas pessoas que querem seguir um trabalho como o seu.
Sandra: Ser missionária hoje, dentro da nossa igreja católica, é um desafio a ser travado, principalmente para nós leigos que temos família. Então temos que deixar a família para ir evangelizar. Há uma renuncia para isso. E a minha experiência pessoal de viver isso é algo que humanamente não tem palavras e é uma satisfação, é um privilégio. O Espírito Santo está suscitando, na Igreja, os leigos para serem missionários. A renovação ela tem sido um seleiro de missionários, leigos para a igreja, ela tem vivido um momento de muita maturidade, de formação e de conhecimento. E a vida missionária é para todos os cristãos viverem e não só para alguns. Todos nós temos que fazer a experiência de missão. Fomos criados para isso. Enquanto nós não vivermos essa experiência, nós vamos ter pessoas insatisfeitas. Nós precisamos levar, precisamos semear. 

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