quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Em reta final de campanha, Dilma faz comício em Vitória da Conquista.

Por Anderson Ferreira

                               Empurra-empurra, Dilma e a imprensa
Foto: http://www.blogdoanderson.com/

Dilma Rousseff cumpriu agenda de campanha nesta terça-feira, 26, em Vitória da Conquista. A candidata do PT à presidência chegou à cidade por volta das oito e meia da noite e participou de um comício na praça Barão do Rio Branco, onde foi recebida por uma multidão de pessoas e por políticos aliados no estado, dentre eles o governador reeleito Jacques Vagner (PT), os senadores eleitos Walter Pinheiro (PT) e Lídice da Mata (PSB), além do prefeito de Vitória da Conquista, Guilherme Menezes (PT).
Dilma veio a Vitória da Conquista a pedido do governador Wagner. A maior cidade do sudoeste da Bahia foi um dos dois municípios baianos em que a candidata do PT perdeu no primeiro turno, com uma pequena diferença, para o seu principal adversário, José Serra (PSDB).
Em seu discurso, Dilma declarou estar emocionada por mais uma vez voltar à Bahia, onde venceria em primeiro turno, pela votação expressiva que obteve. A candidata falou dos projetos desenvolvidos pelo Governo Lula, como o Luz para Todos. “Quando nós levamos a luz elétrica para milhões de famílias no Brasil inteiro, elas tiveram uma oportunidade na vida”. E do Prouni: “Nosso compromisso é trazer universidades e escolas técnicas. Não é o prédio que importa, é a oportunidade que muitas pessoas têm e que agarram com as suas mãos. O Prouni é a diferença”, afirmou Rousseff.
Com uma curta frase a ministra discorreu sobre a sua proposta para a saúde pública brasileira. “Eu vou devolver para o Brasil isso que o país me deu, vou ser médica do Sistema Único de Saúde”.
A candidata disse ainda que aumentará o número de empregos formais no país. “O meu compromisso é aumentar o número de empregos e trabalhos para todos os brasileiros, trabalho capacitado, trabalho que remunere e que pague bem”.
Dilma disse que, se eleita, dará aos jovens uma educação de qualidade e ao professor um salário digno e uma formação qualificada. Falou também que pretende tirar os 21 milhões de brasileiros que ainda encontram-se em situação de pobreza absoluta.
No final do ato público, a candidata pediu o voto dos eleitores. Na saída, Dilma não falou com a imprensa, mas recebeu o carinho de simpatizantes e políticos.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Veja um exemplo de entrevista:

 “Lula é um mito, mas mitos e muros são derrubados “, diz Itamar Franco

ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA

 
Ex-presidente Itamar Franco

Um dos articuladores do voto “Lulécio” em 2002, a favor do petista Lula para a Presidência e do tucano Aécio Neves para o governo de Minas, o ex-presidente da República Itamar Franco (1992-1994) agora critica duramente Luiz Inácio Lula da Silva e diz que ele tem de parar de falar “nunca antes neste país”: “O Lula não é dono do Brasil e não inventou o Brasil”.
Segundo ele, “Lula não é democrata”: “Um presidente que vai a Minas dizer que não pode ter um senador de oposição, que zomba da imprensa, que zomba da Constituição, não é democrata.”
Ex-senador (1975-1990), Itamar, 80, volta à Casa pelo PPS com a língua afiada. Ao lembrar de Getúlio Vargas, diz que “Lula tornou-se um mito, mas mitos e muros também são derrubados”.

Folha – Por que Serra e não Dilma?
Itamar Franco -
Porque ela tem um discurso monotemático. Se fosse uma estudante, seria uma aluna boa para decorar as lições, não para fazer cálculos. Ela vem com um discurso preparadinho que o presidente ensinou. Já o Serra tem pensamento próprio. Mas, se não mudar o discurso, vai perder.

Mudar em quê?
Tem de parar de elogiar ou de ser condescendente com o Lula. Imagine o cidadão que está em casa ouvindo isso: “Puxa, se o candidato da oposição elogia tanto o presidente, para que mudar?”

E o argumento que Lula tem 80% de popularidade e não dá para bater nesse muro?
Ele tornou-se um mito, mas mitos e muros também são derrubados.
Não foi o sr. que criou o voto “Lulécio” de 2002?
Procurado pelo Zé Dirceu, desisti da disputa e apoiei o Aécio para o governo e o Lula para presidente. Daí surgiu o voto Lula-Aécio.

O que aconteceu depois?
Sabe o que o Lula fez em 2006? Foi na minha terra, levou todo mundo e subiu no palanque até com o Celso Amorim, que também foi meu chanceler, para falar mal de mim. Fiquei triste. Agora o Lula fez uma campanha muito violenta em Minas contra a gente de novo, uma campanha que raiou o imoral, agredia os princípios democráticos. Bem, um presidente que faz no Senado o que ele faz, que nem presidente militar fez…

O que foi imoral?
Teve nove pessoas presas, distribuindo santinhos apócrifos com as maiores aleivosias contra nós. Saíam de onde? De um comitê do PT.

Se Aécio, Anastasia e o sr. foram eleitos, por que o Serra perdeu em Minas?
Nós trabalhamos pelo Serra, mas ele não teve organização nenhuma em Minas.

E o PSDB mineiro?
Nós fazíamos um discurso afirmativo, falávamos o que o povo queria ouvir, e o povo mineiro gosta de pegar no candidato, gosta de alisar a gente, e nós atendíamos isso. Serra, não. E até nos debates ele perdeu boas chances de chutar em gol, como quando a Marina levantou uma bola para ele contra a Erenice e ele deixou passar. Foi falar em assunto técnico, oras!

O sr. votou mesmo no Serra?
Votei no Serra por causa da coligação, mas muitos amigos votaram na Marina Silva e queriam que eu ficasse com ela. Não fiquei.

Como vê o segundo turno?
Em toda a minha vida só vi um homem transferir maciçamente os votos do seu partido: Leonel Brizola para Lula, no segundo turno de 1989.
Então, não sabemos. Depende muito da Marina e dos votos dela, mas esse eleitorado é muito disperso e múltiplo.

A Dilma saiu com 14,3 pontos na frente. É possível virar?
Isso dá uns 13 milhões de votos e, mais um pouquinho, Serra chega lá. Possível é, e já vimos viradas duas vezes em Minas. Mas ele precisa ser mais afirmativo no campo social, econômico, político.

Como enfrentar Lula?
Ele tem de mostrar que o Lula não é dono do Brasil e não inventou o Brasil. Do jeito que as coisas vão, o Lula vai dizer que quem abriu os portos foi ele, não d. João 6º.
Tudo é ele, é ele. Por que não dizer o que o Real fez pelo país? Por que não dizer que o pãozinho custava um preço de manhã, outro preço à tarde, outro preço à noite?

Como está a sua relação com Fernando Henrique Cardoso?
Não está. Mas se eu defendo escondê-lo? Não defendo. Apesar das minhas desavenças com ele, acho um absurdo escondê-lo. Se não aparece, batem nele de qualquer jeito. Então ele deve aparecer, rebater, xingar.

Como o sr. imagina um Senado com três ex-presidentes?
Eu fico olhando o Sarney dizer que o melhor presidente que ele já teve foi o Lula, e penso: sim, senhor, hein, presidente Sarney?

E o Collor?
Prefiro falar da chuva.

Que Senado vai encontrar?
Um Senado subjugado pelo Executivo. A interferência do presidente é a todo instante, em tudo, até em questões internas. Uma das coisas mais sagradas do Congresso são as CPIs. Pois eu era de oposição e fui presidente da CPI das “polonetas” no governo Geisel e depois da CPI das diretas. E, agora, o presidente diz que não pode ser e não é. Onde já se viu isso? O Senado diz amém, amém.

Em 2011, a bancada lulista vai ser um rolo compressor. Como furar o bloqueio?
Fácil não é, mas não é impossível. A ditadura durou 20 anos, mas ela se tornou frágil e caiu. Hoje, se há essa ditadura que o PT quer impor ao país, se acha que só ele sabe o que é bom para o país, é preciso reagir. Quando o Lula diz que “nunca antes neste país”, eu penso: o que que é isso? Como é que o sr. Sarney aceita isso? Então, ninguém fez nada? Ao longo do processo, cada um de nós, o Sarney, eu, o Fernando Henrique, foi passando o bastão.

Com maioria lulista, é possível o Aécio presidir o Senado?
O Aécio hoje é a maior liderança nacional.

Mais do que o Lula?
Mais do que o Lula, porque o Aécio é democrata.

O Lula não é democrata?
Não, basta ver as ações dele todos os dias. Um presidente que vai a Minas dizer que não pode ter senador de oposição, que zomba da imprensa, que zomba da Constituição, não é democrata.

Qual sugestão o sr. daria a Lula para o pós-Presidência?
O Lula gostou do poder, mas ele vai ver o que é bom depois, quando deixar o poder. Não se pode acostumar com os palácios, os aviões, os helicópteros, com o sujeito que carrega a sua mala, porque isso não é o dia a dia do homem simples, que nós todos somos. O Lula deve saber que, um dia, tudo isso acaba. O poder não é eterno. Nós já tivemos no Brasil um grande presidente que era também o “pai dos pobres” e que depois foi derrubado, não é?


Fonte: www.folha.uol.com.br

A Entrevista Jornalística              
               
              Luiz Beltrão ("A Imprensa Informativa". São Paulo: Folco Masucci) define a entrevista como "a técnica de obter matérias de interesse  jornalístico por meio de perguntas e respostas".
            A entrevista é um dos instrumentos de pesquisa do repórter. Com os dados nela obtidos ele pode montar uma reportagem de texto corrido em que as declarações são citadas entre aspas ou pode montar um texto tipo perguntas e respostas, também chamado "pingue-pongue".
            Segundo Luiz Amaral ("Técnicas de Jornal e Periódico". Rio: Tempo Brasileiro, 1987) podem-se distinguir dois tipos de entrevista: a de informação ou opinião (quando entrevistamos uma autoridade, um líder ou um especialista) e a de perfil (quando entrevistamos uma personalidade para mostrar como ela vive e não apenas para revelar opiniões ou para dar informações. Em ambos os casos há interesse do leitor e o jornalista será sempre um intermediário representando o seu leitor ( ou receptor ) diante do entrevistado. Na primeira situação, quando se trata de divulgar informações e opiniões, mesmo para produzir uma simples nota, é conveniente e necessário o jornalista repercutir o material com outras fontes envolvidas com o fato, checando a informação.

Fonte: Prof. Ms. Pedro Celso Campos.
http://webmail.faac.unesp.br/~pcampos/Tecnicas%20de%20Entrevista.htm

Veja um exemplo de reportagem:

Seca fora do comum no Cerrado dificulta a busca por água

Moradores precisam andar quilômetros para conseguir água limpa. Rachando a terra. Secando o rio. O capim arde à primeira fagulha, provocando incêndios colossais. Ninguém esperava um Setembro assim.

O céu que nos protege não manda uma gota d'água sequer pra boa parte do Brasil há meses. Muita gente sofre com isso. E a pergunta que fica no ar é essa: quando será que vai chover?

Nuvens correndo, como se fugissem do sol. O que foi que deu nele este ano? “O que aconteceu esse ano aqui acho que desabou”, conta Luciene da Silva do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Corrente – PI.


Desabou. Feito uma bomba incandescente. Rachando a terra. Secando o rio. Torrando planta. O capim arde à primeira fagulha, provocando incêndios colossais. Ninguém esperava um Setembro assim.


“Esse ano a seca chegou mais forte, não sei o que aconteceu”, conta a agente de saúde Maria de Fátima Nogueira.


Até na Amazônia os rios estão mais baixos e mais barrentos. Em alguns pontos do rio Madeira, na maior bacia hidrográfica do mundo, falta água limpa para consumir.

“Meu Deus, eu digo, meu Deus. Minha água já está acabando. Quero que o Senhor traga a água para nós bebermos”, diz uma moradora do lugar.

Cuiabá, sufocada, está envolta pela fumaça. Em Brasília, já são 123 dias sem chuva. O Centro-Oeste está na grande mancha de secura que abrange, ainda o sul de Tocantins, o norte da Bahia e o sul do Piauí. “A gente pode dizer que choveu menos do que se esperava. No ano de 2010 houve, no mínimo 100 dias de chuva, em uma grande área (que você pode ver no vídeo), onde se localiza o município de Corrente, no estado do Piauí”, mostra a meteorologista do Cptec/INPE Priscila Farias.


Corrente vive da agricultura, a agricultura vive da água. A cidade não tira os olhos do céu. “Choveu só até em abril, no começo, não foi nem no fim”, diz o agricultor Firmino Batista.


Com os açudes definhando, não é fácil achar água boa. As crianças adoecem. “A gente pega água sem filtrar, porque, muitas vezes pega no rio e a água é muito suja”, conta a agricultora Telma Viana.


Nos lugarejos do interior do município, os camponeses recorrem aos cacimbões, poços de água levemente salgada. “Só que neste ano, a água já baixou. E os vizinhos bebiam daqui. Mas aí faltava par nós e para os vizinhos”, diz Raimunda para quem não há nada pior do que ter que negar água para um vizinho. “Creio que podemos passar até um dia sem se alimentar, mas passar um dia sem tomar água, não podemos”, diz a agricultora Raimunda Barbosa.


Ozimar caminha pelo leito seco do riacho da vereda. “Aqui a gente pode procurar (água)”, mostra Ozimar, um pedaço do rio seco onde vai cavar. É costume na região cavar o que pode haver ainda uma mina d’água embaixo da vereda. Quanto mais forte a seca, menor a possibilidade. “Quando foge dessa profundidade, não tem como cavar mais, pois está debaixo das pedras”, explica o agricultor Ozimar Barbosa.


Sorte grande é achar água perto de casa. “Dia que tem três quatro tamborezinhos de água, tem dias que não tem de jeito nenhum”, lamenta o agricultor Wilson dos Reis que explica como é feito em dias que não tem água: “Vai buscar no rio com distância de uma légua. Eu mesmo sou um dos que vão lá buscar”.


Adaísa sabe que este ano será de grandes caminhadas. Nem a chuva das fronteiras chegou ainda. “Todo ano, no mês de julho, ainda dá umas gotas, esse ano, nada”, diz a agricultora Adaísa Silva.


Sem chuva a água fica cada vez mais longe. “Vocês vão andar muito, porque é longe”, Adaísa avisa à reportagem. São 40 minutos com sol a pino. “Tem dias que são oito vezes, cinco vezes, hoje eu fui quatro vezes (buscar água). E é água para tudo: para lavar, para beber”, explica a agricultora.


A região do Piauí, onde a reportagem está, é área de cerrado. Não é caatinga, não faz parte do semi-árido. O pessoal está acostumado com uma estação seca mais curta e mais branda do que essa. Ninguém imaginou que fosse entrar na primavera, tendo que fazer esse sacrifício todo para encontrar um pouco de água para beber.


Diante do rio seco, Adaísa topa com a boiada. Gente e bicho disputam o mesmo veio já turvo pelas patas dos animais. Adaísa desiste. Procura uma cacimba que o gado ainda não achou. Por quanto tempo, ninguém sabe. Há lugarejos em que as reses caem mortas de sede e fome. “Sem água, os bichos não bebem. E nessa seca que está aí, está feio demais”, reclama uma moradora do local.


Cantos e súplicas se espalham. Mas Filomena, rezadeira fervorosa está de mãos atadas. Pedir chuva antes do primeiro 'aguaceiro' “não presta”. “Para a gente rezar um bendito pedindo chuva agora não pode, porque ainda não deu nenhum chovisco. Tem que esperar chover para rezar os benditos de pedido de chuva”, explica a agricultora Filomena Marques.


Mas há uma outra tradição que atiça a fé do povo. Dizem que roubar santo e levá-lo de uma casa a outra, é chuva na certa. “O último santo que foi roubado aqui foi o meu, São Sebastião, e choveu muito”, conta Filomena.


Mas o São Sebastião de Filomena é guardado a sete chaves. Ela tem um ciúme danado do Santo. Ficou furiosa quando ele foi roubado. “Dizem que quando a gente zanga é que chove e é mesmo. Eu xinguei muito e foi água a valer”, ri a agricultora que diz não gostar de judiar do santo.

Fonte: www.fantasrico.globo.com/jornalismo
 O que é uma Reportagem?

A reportagem é uma notícia de jornal ampliada. Enfoca um assunto ou fato de forma abrangente, apresentando mais detalhes. O texto é, geralmente, mais longo que o da notícia, com diversas opiniões e versos do mesmo fato.

O assunto da reportagem pode ser narrado de forma expositiva (narração simples e objetiva do fato), interpretativa (comentário sobre um fato central e sobre outros relacionados a ele) ou opinativa (opinião do repórter ou da empresa que ele representa, conduzindo a opinião do leitor).

A reportagem apresenta uma estrutura semelhante à notícia:
a) O título — serve para indicar o conteúdo da reportagem.

b) O lead ou primeiro parágrafo — é a síntese da reportagem.

c) O corpo — é o desenvolvimento da reportagem, mais complexo e extenso que na notícia.

A reportagem informa sobre:
• assunto de interesse geral, actual ou não;
• "coisas vistas" (o repórter desloca-se ao local do acontecimento);

Como:
• com objectividade;
• detendo-se essencialmente no como e no porquê;
• integrando falas de personagens ligadas ao assunto focado;
• exprimindo comentários pessoais (podendo ser, por isso, assinada — 
       subjectividade).

Usa uma linguagem:
• clara, viva, redigida em estilo directo;
• predominância da função informativa, o que não exclui as funções emotiva e poética;
• o discurso de 3ª pessoa com possíveis marcas do discurso de 1ª pessoa;
• linguagem corrente, mas por vezes com alguma preocupação estilística.

Normalmente, a sugestão para fazer uma reportagem parte precisamente de uma notícia que o chefe de redacção quer ver desenvolvida, já que o assunto pode dar pano para mangas e ser explorado, de acordo com as características do jornal, constituindo um "furo jornalístico".

Por vezes, possui o carácter de denúncia de algo que importa corrigir: o mau estado de um hospital, de uma escola, situações de marginalidade social ou de delinquência, de agressão ao meio ambiente, etc. São imensos os assuntos possíveis e o posicionamento que pode adoptar o repórter.

A reportagem costuma ser acompanhada de fotografias.

Fonte: Professora Joanita Mota Ataíde, Universidade Federal do Maranhão.
http://lucajor.vilabol.uol.com.br/oqueereportagem.htm

quarta-feira, 6 de outubro de 2010


Lula visita obras em Rondônia e diz preocupar-se com o meio ambiente e a comunidade local.
Por Anderson Ferreira 

Canteiro de obras da Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira                   
                                                Canteiro de obras da Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira
                                                        (Foto: Eliênio Nascimento/AG. Imagem News)

Nesta segunda-feira, 16, em seu programa semanal de rádio, o Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, demonstrou a sua preocupação com o meio ambiente e com a vida das comunidades que vivem próximas às obras das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no estado de Rondônia. “Temos consciência de que é preciso preservar o meio ambiente e cuidar para que a comunidade – sejam trabalhadores, pequenos proprietários ou indígenas – possa viver dignamente, sem ser prejudicada pela hidrelétrica”, afirmou Lula.


Segundo o presidente, que visitou as obras na semana passada, as duas usinas irão produzir juntas quase 7.000 megawatts e já estão gerando por volta de 25 mil empregos. “Muitas pessoas estão sendo formadas e preparadas para trabalhar nessa empresa. Portanto, nós estamos qualificando uma mão-de-obra que não existia mais no Brasil, porque o país tinha deixado de investir em grandes projetos de infra-estrutura, sobretudo na questão energética”.

Vista aérea obra de Santo Antonio Energia 
                                                                     Canteiro de obras da UHE de Santo Antônio 
                                                                   (Foto: Eliênio Nascimento/AG. Imagem News)

O início da produção de energia, em Santo Antônio e Jirau, está previsto para 2011 e 2012, respectivamente. De acordo o presidente, o tempo de construção das duas usinas deverá ser um recorde mundial.
             
Lula também se disse orgulhoso de estar aproveitando o potencial hídrico do país. “Poucos países do mundo têm o potencial que o Brasil tem de produzir energia a partir da água”, encerrou o presidente.

(Texto produzido a partir de uma entrevista do Presidente Lula em seu programa semanal de rádio, em 16 de agosto de 2010)

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Como vimos, dentro do gênero jornalístico informativo existe o formato notícia, o qual é composto por várias partes que veremos a seguir:

1. Manchete (título): deve ser atrativa, resumitiva e misteriosa. 
Ex: Em vez de colocarmos "Morre a Rainha da Inglaterra", podemos colocar "Inglaterra em luto". "Afunda o Minas Gerais", colocamos "Tragédia em alto mar". "Teremos eleições diretas", colocamos "Povo recupera seus direitos". 
Obs: Na manchete sempre deveaparecer um verbo. Deve-se também evitar os pronomes possessivos (seu, sua).
 
Campanha de Dilma planeja reconquistar evangélicos e católicos para o segundo turno.
fonte: O globo

2. Chamadas:
  • aparecem na primeira página;
  • é um lead, resumo da notícia;
  • traz o número da página.

3. Legenda: Linha de texto colocada sob a foto. Artifício adicional para destacar o tema da matéria.

4. Fotolegenda: Pequena matéria, de no máximo 20 linhas, usada para explicar ou destacar foto.

5. BoxRecurso editorial que se reveste de forma gráfica própria. Um texto que aparece na página entre fios, sempre em associação íntima com outro texto, mais longo. Pode ser uma biografia, um diálogo, uma nota da redação, um comentário, um aspecto pitoresco da notícia.
Fonte: Glossáriom de Jornalismo 
oglobo.globo.com/quemle/Programa/glossario_de_jornalismo.doc

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Segue mais um exemplo de nota jornalística:

6ª edição do Mostra Cinema Conquista acontece de 05 a 09 de outubro



De 05 a 09 de outubro acontece a 6ª edição do Mostra Cinema Conquista - Um olhar para o novo cinema, realizado pela UESB e pela Prefeitura de Vitória da Conquista, por meio da Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Proex) e da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. Além da exibição de filmes, atividades de formação e discussão sobre a produção, circulação e consumo do audiovisual, serão ralizadas oficinas, conferências, cursos, exposições temáticas e lançamentos de livros e revistas, contando com a participação de profissionais do cinema e do audiovisual, pesquisadores e gestores, vindos da Bahia e de outros estados. Neste ano, a Mostra exibirá um total de 50 filmes de diferentes formatos e gêneros. As sessões serão abertas para toda a comunidade e acontecem em vários pontos da cidade. Já as atividades acadêmicas serão realizadas na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, com participações gratuitas.

Fonte: uesb.br (com adaptações)